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A demissão de José Peseiro precipitou-se porque equipa não estava a “funcionar”

Peseiro nunca foi “opção de continuidade”, embora Frederico Varandas admitisse “mais um ano”, revelou fonte próxima do processo ao Jornal Económico.
1 Novembro 2018, 12h53

O treinador José Peseiro foi mesmo despedido por Frederico Varandas nesta quinta-feira, 1 de novembro, confirmou ao Jornal Económico fonte próxima ao processo, dando conta que o presidente do clube sentiu que a equipa  não estava a “funcionar”. Na origem da decisão de Varandas estiveram a “falta de orientação” da equipa e o facto de que “o que o treinador tinha de fazer não estava a ser feito”. O jogo com o Estoril foi a “gota de água”.

Ao contrário do já noticiado, José Peseiro não foi demitido durante a madrugada de hoje, mas sim esta manhã numa reunião com o presidente do clube. A decisão foi comunicada diretamente por Frederico Varandas, no rescaldo da derrota por 2-1 com o Estoril, jogo a contar para a Taça da Liga.

O encontro surgiu depois de Varandas ter sinalizado a Peseiro a intenção de querer falar com o técnico, após o fim do jogo com o Estoril.

A mesma fonte, explicou, contudo, que não foi o jogo com o Estoril a determinar a saída de José Peseiro de Alvalade. A situação do treinador português já estava  “a ser pensada logo após o jogo de Portimão”, onde “as coisas se precipitaram muito”. A 7 de outubro, o Sporting perdeu por 4-2 com o Portimonense, num jogo a contar para a sétima jornada da primeirla liga portuguesa de futebol.

O Jornal Económico sabe, ainda, que o jogo com o Arsenal, a contar para a Liga Europa, também “não correu bem” aos olhos da direção ‘leonina’.

A demissão de José Pesseiro ainda não foi comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), uma vez que ainda não está assinado o contrato de rescisão.

A saída do técnico de 58 anos é ditada, assim, pelos resultados insatisfatórios para os dirigentes do Sporting e pela contestação dos adeptos na condução da equipa. De facto, Peseiro nunca foi “opção de continuidade”, embora Frederico Varandas admitisse “mais um ano”, contou fonte próxima do processo.

 

 

 

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