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AdP reforça investimento em 50% e aposta no crescimento sustentável

O volume de investimento ascendeu a 240 milhões de euros durante o exercício de 2022, ao mesmo tempo que o volume de negócios rondou os 740 milhões, informou a empresa.
5 Junho 2023, 14h08

A Assembleia Geral de Acionistas da AdP – Águas de Portugal aprovou o relatório e as contas consolidadas de 2022, “sendo este ano mais uma vez de assinalar a consistente trajetória positiva de evolução da generalidade dos indicadores, enquadrados numa dinâmica de crescimento sustentável da atividade”, refere a empresa liderada por José Athayde Furtado.

No exercício de 2022, “o volume de negócios manteve-se relativamente estável, na ordem dos 740 milhões de euros, tendo o volume de investimento atingido cerca de 240 milhões de euros, representando um aumento de 50% em relação ao ano anterior, mediante a incorporação de ativos e o reforço das infraestruturas das empresas do Grupo AdP em todo o território nacional”, lê-se no comunicado.

A solidez da estrutura financeira surge também reforçada pela continuada redução da dívida líquida que não ultrapassa agora os 1.240 milhões de euros.

“Esse nível de endividamento é praticamente equivalente aos meios libertos brutos (EBITDA) gerados em três anos, o que se revela excecional numa indústria de capital intensivo com uma operação de muito longo prazo.”, explica a AdP

A empresa pública diz que a “capacidade de auto financiamento requerida pelo avultado programa de investimentos de 1,5 mil milhões de euros é sustentada no resultado líquido de 100 milhões de euros, influenciado por ganhos na estrutura de custos e da evolução das taxas de juro de referência”.

José Furtado, presidente do Conselho de Administração do Grupo Águas de Portugal, sublinha que “o bom desempenho económico-financeiro e operacional do Grupo Águas de Portugal confere a necessária estabilidade e capacidade de investimento das empresas, fatores determinantes na garantia da segurança e fiabilidade de um serviço público essencial à vida, num contexto de enormes desafios”.

Num ano em que faz 30 anos o Grupo Águas de Portugal, José Furtado defende que “num horizonte de uma geração Portugal alcançou os melhores padrões de desempenho a nível europeu na gestão da água. Os investimentos realizados nos sistemas de abastecimento permitiram passar de 50% para 99% de água controlada e com boa qualidade nas nossas torneiras”.

Já os serviços de saneamento, que abrangiam 31% da população em 1993, têm hoje uma taxa de cobertura de 86%, com os benefícios evidentes na qualidade das águas balneares e na quantidade de bandeiras azuis em Portugal, acima da média dos países da União Europeia”, acrescenta.

“Perante os desafios globais que se colocam, em que o setor do ambiente emerge como palco das maiores transformações, o Grupo Águas de Portugal mantem um rumo bem definido para corresponder às exigências inerentes à gestão da escassez de água, ao controlo da poluição e ao uso eficiente dos recursos”, conclui José Furtado.

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