É já dia 22 de abril que o Theatro Circo, na cidade de Braga, acolhe o ciclo PARAÍSO, com curadoria da plataforma Bantumen – A Cultura Negra da Lusofonia, e que envolve figuras e personalidades ligadas ao mundo das artes e da cultura e à nova música urbana afrodescendente e lusófona. Até porque o universo lusófono pode, e deve, ser um dos mais importantes catalisadores para uma transformação social e cultural em Portugal.
O ciclo inicia-se pelas 18h00 com Conversas do Paraíso, no salão nobre do Theatro Circo. “O Bairro Venceu – Como ultrapassar os estereótipos e trilhar um caminho em direção ao sucesso” é o tema da conversa moderada pela jornalista Marisa Mendes Rodrigues. No painel de convidados figuram Telma Tvon, rapper, assistente social e autora do livro “Um Preto Muito Português”, e Ricardo Farinha, jornalista de cultura.
A entrada é gratuita e entre as muitas perguntas que estarão em debate, destacamos duas: “Quantos mundos cabem num bairro, sendo que este é um mundo em si mesmo? Para lá da segregação, quem vive, quem sobrevive e quem se destaca rumo ao sucesso?”
A moderadora da conversa, Marisa Mendes Rodrigues, é jornalista da Bantumen desde 2020, apaixonada pelo storytelling e responsável pela moderação de debates e mesas redondas, terá consigo Telma Tvon, uma das primeiras MCs em Portugal, nascida em Luanda e lisboeta desde os 13 anos. Licenciada em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Mestre em Serviço Social pelo ISCTE, já lançou vários álbuns como rapper, com destaque para “Finalmente”, onde aborda questões relacionadas com as mulheres, incluindo violência doméstica e o aborto. E também Ricardo Farinha, jornalista que integra a equipa do “Rimas e Batidas” e dá aulas na ETIC sobre a história do rap em Portugal. Em 2020 foi um dos promotores da compilação solidária antirracista “LabantaBraço”.
O serão de dia 22 de abril estará por conta de Dino D’Santiago, que às 21h30 sobe ao palco da sala principal. A voz de “Nova Lisboa” e “Como Seria” não só dará início ao PARAÍSO, como irá mostrar ao público por que razão é um dos protagonistas da música contemporânea feita em português. Será caso para dizer que há um “antes e depois de Dino D’Santiago”?
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