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Afluência às urnas até ao meio dia foi 17,07%, maior do que em 2016

Segundo dados da Comissão Nacional de Eleições, em 24 de janeiro de 2016, à mesma hora, a afluência às urnas foi de 15,82%.
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    Mário Cruz/Lusa
24 Janeiro 2021, 13h33

A afluência às urnas até às 12h00 foi de 17,07%, maior do que em 2016. Segundo dados da Comissão Nacional de Eleições, as últimas eleições presidenciais, em 24 de janeiro de 2016, e à mesma hora, a afluência às urnas foi de 15,82%. Nas presidenciais de 2016, a taxa de abstenção atingiu os 51,3%.

As urnas para as eleições presidenciais abriram hoje às 08h00 em Portugal Continental e na Madeira e uma hora depois nos Açores devido à diferença horária, encerrando às 19h00.

Na abertura das mesas de voto por todo o país, a partir das 08h00, a CNE verificou que em algumas zonas do país a descarga dos votos antecipados atrasou o início da votação, levando à formação de filas, mas sem problemas de maior e sem qualquer caso reportado de boicote.

Segundo o porta-voz da CNE, João Tiago Machado, registaram-se “três sítios em que houve contingências de abertura de portas”, mas que foram fácil e rapidamente resolvidas, nomeadamente houve um assalto numa junta de freguesia, sem que nada tenha sido roubado, e noutras duas situações houve “bloqueios de portões, que foram prontamente resolvidos com recurso a serralheiro”.

Entre as 12.450 secções de voto por todo o país, o ato eleitoral foi alvo de incidentes na mesa de voto da Junta de Freguesia de Morgade, em Montalegre, que estava hoje de manhã com portas encerradas a cadeado e bloqueadas por contentores de ecoponto, numa ação de protesto da população contra a exploração de uma mina de lítio a céu aberto.

Desde a abertura das urnas, candidatos e responsáveis políticos têm apelado à participação dos cidadãos, assegurando que estão reunidas as condições sanitárias devido à pandemia da covid-19 para exercer o direito de voto em segurança.

Para o sufrágio de hoje estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016, que são chamados a escolher o próximo Presidente da República, que irá suceder a Marcelo Rebelo de Sousa, existindo sete candidatos ao cargo.

Se um dos candidatos obtiver mais de 50% dos votos será eleito já hoje chefe de Estado, mas caso contrário haverá uma segunda volta, a 14 de fevereiro, com os dois concorrentes mais votados.

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