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Afundada em dívidas, gigante de cosméticos Revlon pede falência

Nos últimos anos, a Revlon perdeu espaço nas prateleiras e nas vendas. Pelo caminho, acumulou dívidas em esforços para competir com novas empresas do sector, numa altura em que se somam as linhas de cosméticos para celebridades e cresce o comércio de beleza online.
16 Junho 2022, 17h19

A gigante de cosméticos americana Revlon entrou na quarta-feira com um pedido de falência depois de ter acumulado dívidas em esforços para competir com novas empresas do sector, numa altura em que se somam as linhas de cosméticos para celebridades e cresce o comércio de beleza online.

Segundo a “Reuters”, a empresa de 90 anos conhecida pelos seus batons e vernizes de unhas listou ativos e passivos entre mil milhões e dez mil milhões de dólares.

Nos últimos anos, a Revlon perdeu espaço nas prateleiras e nas vendas: em 2021 caíram 22% em relação aos níveis de 2017. “As marcas no seu portfólio são um pouco mais antigas e não oferecem o hype que o cliente contemporâneo está à procura”, disse Thomai Serdari, professor de marketing da Universidade de Nova York.

Ademais, a empresa foi atingida por problemas de fornecimento, agravados pela pandemia do Covid-19. A escassez de produtos foi outro fator importante para a levar à falência.

A Revlon, que tinha uma dívida de longo prazo de 3,31 mil milhões de dólares em 31 de março, disse na quinta-feira que espera obter 575 milhões de dólares em financiamento de devedores após receber a aprovação do tribunal.

A empresa disse que nenhuma das suas unidades internacionais, exceto Canadá e Reino Unido, faz parte do processo de falência.

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