A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla original) deu hoje ‘luz verde’ à vacina da Moderna, que vai ser administrada em duas tomas com 28 dias de diferença. A Comissão Europeia tem agora a palavra final sobre a aprovação desta vacina.
“A EMA recomendou a concessão de uma autorização condicional para a vacina para prevenir a Covid-19 em pessoas a partir dos 18 anos de idade”, segundo o regulador europeu.
O regulador aponta que a eficácia atingiu cerca de 91%, incluindo em pacientes de risco com doenças crónicas nos pulmões, coração, obesidade, fígado, diabetes ou HIV. Esta “eficácia elevada” também foi demonstrada nos diferentes sexos, e diferentes grupos étnicos e raciais.
Os testes clínicos envolveram um total de 30 mil pessoas, em que metade recebeu a vacina e metade recebeu um placebo, uma vacina falsa para despistar falsos resultados, com os pessoas a não saberem qual a vacina que estavam a tomar. “Um teste clínico alargado demonstrou que a vacina da Moderna foi eficaz a prevenir a Covid-19 a partir dos 18 anos de idade”.
Sobre efeitos secundários, a Moderna diz que os mesmos foram “suaves ou moderados e melhoraram poucos dias depois da vacinação”. Os efeitos mais comuns foram dor e inchaço no local da injeção, cansaço, arrepios, febre, inchaço, nódulos linfáticos sensíveis sob o braço, dores de cabeça, dores de músculo e articulações, náuseas e vómitos.
Segundo a diretora-executiva da EMA, Emer Cooke, “esta vacina providencia-nos outra ferramenta para superar a emergência atual. É um testamento para os esforços e compromissos de todos os envolvidos que temos esta segunda recomendação positiva menos de um ano antes da pandemia ter sido declarada pela Organização Mundial de Saúde”.
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