O presidente do Governo Regional, alertou o presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu, Younous Omarjee, para o efeito que um corte nas taxas de co-financiamento dos fundos europeus traria para as regiões ultraperiféricas (RUP). No entender do governante madeirense a se confirmar a diminuição destes apoios as consequências seriam incomportáveis em termos financeiros para territórios como a Madeira.
Albuquerque disse que a política de coesão deve ser um instrumento que deve ser “defendido e reafirmado”, e que essa defesa “não é compatível” com uma redução das taxas de co-financiamento do orçamento europeu, o que provocaria um maior esforço financeiro da RUP, algo que o governante considerou “incomportável”.
“As propostas não podem pôr em causa estes princípios fundamentais, transformando a Política de Coesão numa moeda de troca em favor de outras opções da política europeia mais na moda”, defendeu Albuquerque.
O líder do executivo madeirense salientou o papel que o Parlamento Europeu tem tido na defesa das RUP, mas que é necessário que esse empenho se transfira para as negociações do próximo quadro de fundos comunitários.
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