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Alemães aumentam posição na Glovo para 80%

A operação, que está sujeita à aprovação das autoridades dos países nos quais operam, deverá ficar concluída durante o segundo trimestre deste ano.
  • Glovo
3 Janeiro 2022, 17h39

A empresa alemã de entrega de refeições Delivery Hero chegou a um acordo para comprar a participação adicional de 39,4% na Glovo e tornou-se assim o principal acionista da startup espanhola, passando a deter uma posição de 80% no capital social da plataforma de entregas.

A operação, que está sujeita à aprovação das autoridades dos países nos quais operam, deverá ficar concluída durante o segundo trimestre deste ano. O pontapé de saída neste negócio deu-se agora e será realizada através da troca de novas ações da Delivey Hero pelas ações da Glovo.

“Como campeões de tecnologia nascidos na Europa, a Delivery Hero e a Glovo complementam-se pela sua profunda experiência de entrega e pegada geográfica. As duas empresas estão unidas por uma paixão partilhada pela entrega em várias categorias e comércio rápido, bem como pela sua visão para a indústria”, explicou a Delivery Hero, em comunicado divulgado no site oficial.

Quer a Delivery Hero quer a Glovo são membros fundadores do European Purpose Project. A empresa de Berlim há vários anos que faz parte da estrutura acionista da catalã, com uma participação de cerca de 44%, que será então duplicada. Os restantes acionistas poderão aderir à transação antes de ter concluída e a Delivery Hero está disposta a ceder ações da sua empresa em troca dos títulos da Glovo.

A Glovo opera em 25 mercados e tem uma taxa de execução de aproximadamente 3 mil milhões de euros em valor bruto de transação, com uma taxa de crescimento orgânico anual de 80% em 2021. “A Glovo continuará as operações com a sua marca e plataforma existentes e com a sua equipa de gestão atual, liderada pelos dois fundadores, que continuarão a investir na Glovo. Juntamente com a Delivery Hero, aproveitarão a tecnologia partilhada para melhorar ainda mais a eficiência e acelerar desenvolvimento de produtos”, explicou a empresa germânica, no mesmo documento.

A operação contou com a assessoria financeira e jurídica do J.P. Morgan, da Morgan Stanley, da Cuatrecasas, da Uría Menéndez e da Latham & Watkins.

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