A mais recente sondagem realizada na Alemanha revela que a coligação democrata-cristã entre a CDU e a CSU (do estado da Baviera) mantém-se nos 36%, aumentando a vantagem em relação aos Verdes, que desceram um ponto percentual, tendo agora 19%. Quase com o dobro das intenções de voto do principal adversário, apesar de a chanceler Angela Merkel cumprir o seu último mandato, e de a líder da CDU, Annegret Kramp-Karrenbauer, estar demissionária desde fevereiro e só ter substituto em dezembro, altura em que se prevê que a pandemia de Covid-19 permita as eleições internas, os democratas-cristãos mantêm boas hipóteses de continuar no poder aquando das próximas eleições federais, que devem realizar-se em setembro ou outubro de 2021.
A sondagem da Forsa, com entrevistas realizadas entre 18 e 20 de agosto, também não trouxeram notícias muito animadoras para os sociais-democratas do SPD, que integram o governo de Angela Merkel e se mantiveram nos 16% após o anúncio de que o atual vice-chanceler Olaf Scholz será o candidato a suceder-lhe nas eleições federais. Isto apesar de em 2019 Scholz ter perdido (em conjunto com Klara Geywitz) as eleições internas para a co-liderança do partido, vendo-se suplantado por Norbert Walter-Borjans e Saskia Esken.
Mais atrás permanecem os nacionalistas da Alternativa para a Alemanha, com 9%, e os socialistas da Linke, com 7%, mas esta força política subiu um ponto percentual em relação à sondagem anterior. Em sentido inverso, os liberais do FDP desceram um ponto, para 5%, o que constitui o limite percentual necessário para eleger deputados para o Bundestag, onde detêm atualmente 80 assentos.
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