A investigação, citada hoje pelo “Jornal de Notícias”, foi à procura deste tipo de gordura numa multiplicidade de produtos vendidos em Portugal – de chocolates, a batatas fritas – e foi nas categorias pastelaria e biscoitos que encontrou motivos para “preocupação”.
Das 268 amostras recolhidas de forma aleatória, 17% continham mais de 2% deste tipo de gordura, valor de referência adotado, por exemplo, na Dinamarca, explica Susana Casal, professora da Universidade do Porto e autora da pesquisa, ao matutino.
Considerando apenas os bolos de pastelaria, este valor das gorduras trans dispara para os 30%. “Esta observação foi consistentemente encontrada em todo o território português”, refere o documento.
Os ácidos gordos trans, que resultam de um processo de hidrogenação que transforma óleo em substância pastosa, são os mais prejudiciais para a saúde: agridem o sistema circulatório e potenciam as doenças cardio-vasculares, alerta a OMS.
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