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Aliança substitui “membros dos órgãos nacionais” após derrota eleitoral

O líder do partido, Pedro Santana Lopes, assumiu, no domingo, “a responsabilidade principal” pela “derrota política” e afirmou estar disposto a ficar ou sair, consoante a vontade dos militantes.
  • O presidente do Aliança, Pedro Santana Lopes (C), durante a sessão de abertura do 1.º Congresso do Aliança, Évora, 9 de fevereiro de 2019. O partido é liderado por Pedro Santana Lopes que elege neste congresso o senado, o conselho de jurisdição e a comissão de auditoria.
9 Outubro 2019, 12h00

O Aliança vai avaliar no sábado, 12 de outubro, os resultados das eleições legislativas de domingo, numa reunião do Senado, estando prevista também a “substituição dos membros dos órgãos nacionais”. O líder do partido, Pedro Santana Lopes, assumiu, no domingo, “a responsabilidade principal” pela “derrota política” e afirmou estar disposto a ficar ou sair, consoante a vontade dos militantes.

“Convoco uma reunião extraordinária do Senado Nacional, para o próximo dia 12 de outubro de 2019 (sábado), a realizar pelas 16h00, no Hotel Altis, na rua Castilho, n.º 11, em Lisboa”, lê-se na convocatória assinada pela presidente da Mesa do Congresso do Aliança, Ana Costa Freitas, e publicada no site e redes sociais do partido esta quarta-feira.

A convocatória substitui a anterior, emitida a 4 de outubro, que tinha apenas três pontos na ordem de trabalhos: “aprovação da ata da reunião extraordinária de 23 de agosto de 2019”, “análise dos resultados eleitorais para a Assembleia da República” e “análise da situação política”. A estes pontos, a nova convocatória acrescenta outros dois. São eles, a “substituição dos membros dos órgãos nacionais” e a “discussão e aprovação do regulamento das estruturas”.

Nas eleições legislativas, o Aliança conseguiu 0,77% dos votos, tendo sido o décimo partido mais votado e não conseguindo qualquer representação parlamentar.

Pedro Santana Lopes reconheceu a derrota e pediu uma avaliação dos resultados em reunião extraordinária do Senado Nacional. “De facto correu mal, as coisas não correram como esperávamos. Assumimos uma derrota política na medida em que não conseguimos representação parlamentar. A responsabilidade principal é minha. Mas no sábado avaliaremos em conjunto”, disse.

No rescaldo das eleições legislativas, Pedro Santana Lopes disse ainda que, em função daquilo que fora a vontade dos militantes, está disposto a renunciar ao cargo, pois o partido “não é um projeto de um homem só, de uma só pessoa, mas um projeto coletivo”. “Estou ao dispor para ficar ou sair. Sinto-me com energia e motivação para continuar”, assegurou.

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