O caso Almaraz continua longe de estar resolvido. Enquanto não se conhece a decisão de Bruxelas à queixa apresentada por Portugal, o Hospital de Castelo Branco está a ser equipado com comprimidos de iodo para fazer frente ao risco de um eventual incidente nuclear na central espanhola.
“A farmácia do Hospital Amato Lusitano (HAL) já pediu e está a apetrechar-se com os comprimidos de iodo necessários, que virão de um laboratório austríaco”, explicou o presidente da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, Vieira Pires, em declarações à Lusa.
O Presidente da HAL explicou ainda que os comprimidos de iodo necessitam do registo na Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) para serem comercializados.
“Já estão [comprimidos de iodo] registados desde 2015 no Infarmed”, acrescentou.
A Agência Lusa noticia que o Movimento Ibérico Anti-Nuclear (MIA) já tinha sublinhado a importância de facultar pastilhas de iodo à população próxima de Almaraz, comparando com a situação com o decreto governamental belga que estipulou a disponibilização de pastilhas de iodo à população que viva a menos de 100 quilómetros de centrais nucleares.
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