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Todos os vídeos europeus (e não só) em resposta ao “America First” de Trump

Em resposta ao lema “America First” (América em Primeiro lugar) do novo Presidente dos Estados Unidos, a Europa reagiu e fez vários vídeos onde Trump é alvo de chacota.
  • Jim Bourg/REUTERS
13 Fevereiro 2017, 11h42

Foi a frase mais ecoada durante a tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, a 21 de janeiro. Perante uma audiência expectante e dividida entre o fervor dos apoiantes e os receios dos críticos, o novo líder norte-americano anunciava que “de agora em diante vai ser só América primeiro, América primeiro”. A frase, que se tornou célebre durante a Segunda Guerra Mundial, terá sido dita pelo aviador Charles Lindbergh que, à semelhança de Trump, defendida uma ideologia nativista e isolacionista.

Ora esta ideia de reorientar as políticas do país para o nível interno, num mundo cada vez mais globalizado, em que as relações diplomáticas ultrapassam muitas vezes as barreiras territoriais, veio abrir ‘hostilidades’ entre os velhos aliados dos Estados Unidos.

Apenas três dias depois da tomada de posse, surgia o primeiro candidato ao segundo lugar nas considerações de Donald Trump. “Nós compreendemos totalmente que de agora em diante será a América primeiro, mas pode a Holanda ser em segundo?” O sucesso alcançado pelo vídeo holandês apresentado num programa de sátira política, viria depois a inspirar outros países a fazer o mesmo e a moda pegou.

Em Portugal, o vídeo “Portugal em segundo” foi apresentado no programa “5 Para a Meia Noite” e endereçava ao presidente uma vasta lista de motivos pelos quais Portugal deveria ser o escolhido, desacreditando a Holanda, num discurso tipicamente “à Trump”.

Também a Suíça, a Dinamarca, a Itália, a Lituânia, Marrocos, a Austrália e um número crescente de países quiseram dar o seu contributo na sátira à ideologia de Donald Trump. O movimento é de tal maneira grande que há já uma página criada para o efeito — a Every  Second Counts. Resta saber qual destes países conseguirá convencer o presidente norte-americano, mas para já, uma coisa é certa, opções não lhe vão faltar.

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