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“Ano de 2022 foi bastante positivo para a maioria das empresas”, defende CEO da CGD

“As empresas que agravaram dificuldades que já as tinham de antes da pandemia”, disse Paulo Moita de Macedo.
  • Cristina Bernardo
18 Abril 2023, 16h10

O CEO da CGD, Paulo Moita de Macedo, considerou, esta terça-feira, que o “ano de 2022 foi bastante positivo para a maioria das empresas”. As declarações foram feitas durante conferência Growth Forum, no terceiro painel do evento: “Financiar a internacionalização e as exportações”.

Quando questionado pelo moderador  do evento Tiago Freire, diretor Exame Portugal, sobre a evolução dos pedidos de financiamento e a procura, Paulo de Macedo referiu que “o ano de 2022 foi bastante positivo para maioria das empresas. As empresas que agravaram dificuldades que já as tinham de antes da pandemia”

“Continuamos a ver as empresas com alguma liquidez. notamos algum investimento corrente, continuamos a notamos pedidos de imobiliário premium, notamos uma parte de financiamento para áreas logísticas,

O CEO da CGD apontou ainda que “não temos procura enorme de credito, mas entendemos que estão a ser feitos alguns investimentos daquilo que se aprendeu da crise”

Por sua vez,  Pedro Castro e Almeida, CEO Santander, falou sobre “internacionalizações das empresas portuguesas” e disse que as “exportações e internacionalização começou a partir da crise financeira de 2008 e tem sido motor de crescimento”

“Se formos ver os vários choques de 2008 de crise financeira, pandemia, guerra na ucrânia, houve 28% das exportações para 50%, um salto impressionante seja ao nível do turismo como também em termos de bens”.

Quanto a desafios, Pedro Castro e Almeida frisou que “a internet quebrou barreiras físicas”, pelo que desafio se prende com a “escala para investir em tecnologia”.

“Uma empresa que esteja restrita ao mercado nacional não vai surgir grandes oportunidades de crescimento”, apontou ainda.

João Nuno Palma, vice chairman executive comitee Millenium, também mencionou a crise e abordou o que é valorizado na hora de financiar uma empresa.

“Temos crise de 2009, o PIB caiu e depois começamos a recuperar, nesse período as exportações tiveram crescimento. Foi muito o puxar do tecido empresarial português”, sublinhou João Nuno Palma.

Quanto ao que valoriza na hora de financiar, João Nuno Palma responde que valoriza “a experiência da empresa, porque não deve aventurar-se noutros países sem os conhecer”.

 

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