[weglot_switcher]

António Costa fala em “polémicas artificiais” em torno da ministra Ana Mendes Godinho

O primeiro-ministro considera que a responsável pela pasta do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social está a fazer um “excelente trabalho”. “Instaurou um inquérito logo a 12 de julho e no dia 16 de julho já estava a comunicar os resultados ao Ministério Público”, disse.
  • António Pedro Santos/Lusa
18 Agosto 2020, 12h48

O primeiro-ministro defendeu esta terça-feira o trabalho desenvolvido pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social no acompanhamento da situação epidemiológica nos lares e apelou a que não houvesse “distrações”, pedidos de demissão ou “polémicas artificiais”.

“Esta situação já é suficientemente grave para estarmos a gastar energias com polémicas que são artificiais (…). Não é de polémicas que o país precisa é de soluções para os problemas (…). Não vale a pena pedirem a demissão de membros do Governo porque quando eu não tiver confiança nalgum membro resolvo o problema”, referiu António Costa aos jornalistas, lembrando que houve um aumento de 5,5% nas transferências de apoio aos mais de dois mil lares em Portugal, fruto de um trabalho conjunto com IPSS, misericórdias e mutualistas para reforçar as condições de funcionamento destes espaços.

Sobre o caso concreto de Reguengos de Monsaraz, frisou que “a senhora ministra do Trabalho instaurou um inquérito logo a 12 de julho e no dia 16 de julho já estava a comunicar os resultados ao Ministério Público”. “A preocupação com os lares não é uma preocupação dos últimos dias, está presente desde o primeiro minuto porque sabemos que a população idosa é particularmente vulnerável à Covid-19”, afirmou António Costa, à margem da reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPC), à qual presidiu.

Nesse encontro, António Costa prestou ainda homenagem aos quatro bombeiros e ao piloto que perderam a vida no combate às chamas e apelou à prevenção dos riscos de incêndio, que considera ser necessária tal como o são os cuidados para evitar os riscos de contágio do vírus.

“Apesar de dias como o de hoje serem anómalos para o que é normal no mês de agosto, não podemos baixar a guarda na prevenção dos riscos de incêndio. Tal como é fundamental usarmos máscaras nos locais onde ela é necessária e lavarmos constantemente as mãos, manter a etiqueta respiratória, é absolutamente fundamental evitar todos os comportamentos que possam criar riscos de incêndios”, explicou à imprensa.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.