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Apenas 40% das empresas de ‘nearshore’ oferece proteções de risco aos trabalhadores

Estudo da Aon, APDC e Experis revela que a maior parte das empresas da área da terceirização de serviços a operar em Portugal também não disponibiliza plano de pensões aos colaboradores.
19 Maio 2020, 07h55

Menos de metade das empresas (40%) de ‘nearshore’ em Portugal oferece proteções de risco aos seus colaboradores, nomeadamente seguro de vida. Esta é uma das principais conclusões do estudo “Nearshore em Portugal – Tendências na Gestão de Talento”, realizado em conjunto pela Aon, APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações e Experis, divulgado esta segunda-feira.

O estudo, no qual participaram cerca de 40 mil colaboradores de 30 empresas com negócios em todos os continentes, revela igualmente que apenas 31% das organizações tem preparados planos de pensões para os seus trabalhadores.

A insegurança do curto prazo, estende-se ao longo prazo e coloca uma questão fundamental, explica Nuno Abreu, HR Solutions director da Aon Portugal: “a proteção na reforma tornou-se um dos temas mais urgentes da atualidade das empresas, uma vez que a tendência de contínua redução da proteção do Estado na reforma poderá conduzir a um aumento da procura de planos de pensões”.

De acordo com o estudo se nada for feito, “quem entrar hoje no mercado de trabalho, terá direito a uma pensão em média equivalente a 30% do último salário, o que representará uma perda de 70% do rendimento, a que acresce a perda dos benefícios que usufruirá enquanto trabalhador no ativo”.

Os benefícios mais valorizados pelas empresas que operam na área da terceirização de serviços e processos de ‘nearshore’ são os seguros de saúde, com 88% das organizações a oferecer este tipo de soluções aos seus colaboradores, e o subsídio de refeição, sendo que 88% das empresas atribuem este valor através de um cartão refeição com um valor médio diário de 7,5 euros.

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