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Apoio de 60 euros vai ser pago “no final de julho” às famílias com tarifa social da luz

Apoio de 60 euros para compensar o aumento dos preços dos bens de primeira necessidade foi renovado e vai agora ser pago no final de julho e no final de agosto às famílias. Medida tem um custo global de mais de 100 milhões de euros.
13 Julho 2022, 16h48

O apoio de 60 euros dirigido às famílias mais carenciadas de modo a compensar o aumento dos preços dos bens de primeira necessidade vai ser pago “no final do mês de julho” aos agregados que sejam beneficiários da tarifa social de eletricidade e no “final do mês de agosto” àqueles em que, pelo menos, um dos membros recebe uma prestação mínima, esclareceu esta quarta-feira a Segurança Social.

Em causa está o Apoio Extraordinário para as Famílias mais Vulneráveis, medida que foi criada em março e destina-se aos agregados que ou beneficiem da tarifa social de eletricidade (por referência a junho de 2022) ou tenham, pelo menos, um dos seus membros a receber o complemento solidário para idosos, o rendimento social de inserção, a pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez, o complemento social para a inclusão, a pensão social de velhice ou o subsídio social de desemprego. Estão também incluídas as famílias em que uma das crianças é titular do abono de família do 1.º ou 2.º escalão e em que “o apuramento do rendimento de referência do mesmo agregado corresponde a situações de pobreza extrema.

Depois de um primeiro pagamento, o Governo anunciou, no final de junho, a renovação deste subsídio, já que se mantém a necessidade de apoiar as famílias mais carenciadas, face à escalada dos preços.

Assim, nos meses de julho e agosto, a Segurança Social vai fazer um novo pagamento do apoio de 60 euros a estes agregados, sendo que, de acordo com a nota divulgada esta quarta-feira, a transferência será feita no final de cada um desses meses para os respetivos grupos de beneficiários.

“O pagamento do apoio é automático e, preferencialmente, por transferência bancária”, avisa a Segurança Social, que apela, por isso, a que os portugueses verifiquem os dados que têm guardados na Segurança Social Direta.

Originalmente, estimava-se que esta medida iria custar 55 milhões de euros aos cofres públicos, mas, como foi alargada também aos beneficiários das prestações mínimas, o seu impacto subiu para 64 milhões de euros. Já a renovação recentemente decidida implica a duplicação desse montante, pelo que o Governo prevê agora que o valor global da medida atinja os 128 milhões de euros. Estão abrangidas cerca de um milhão de famílias, segundo o Ministério do Trabalho.

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