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Área ardida pelos incêndios rurais em 2021 foi a segunda mais baixa da última década

Segundo o INE “o número de incêndios rurais em 2021 foi de 8.230, menos 15,0% de ocorrências face a 2020”. Segundo as “Estatísticas Agrícolas”, piorou foi o défice da balança comercial dos produtos agrícolas e agroalimentares, que totalizou 3.845,9 milhões de euros.
22 Julho 2022, 11h22

A área ardida pelos incêndios em 2021 foi a segunda mais baixa da última década, segundo as “Estatísticas Agrícolas” divulgadas esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Em Portugal, o número de incêndios rurais em 2021 foi 8 230, menos 15,0% de ocorrências face a 2020 e a área ardida foi 28,47 mil hectares, a segunda mais baixa da última década”, referiu o comunicado.

O INE aponta também que que “no ano agrícola 2020/2021, a produção de cereais de outono/inverno foi de 189,2 mil toneladas, uma das mais baixas dos últimos 35 anos, reflexo de uma redução quase generalizada em todas as espécies”. No entanto, no período de primavera /verão a produção aumentou 10,3% no milho e 32,5% no arroz.

Por outro lado, a segunda colheita, mais produtiva dos últimos 35 anos remete para a produção de maçã que alcançou as 368,2 mil toneladas. Pela primeira vez, a produção de kiwi ultrapassou a 55 mil toneladas. A produção de amêndoa também subiu 31,1% atingindo as 41,5 mil toneladas com a entrada em produção de novos amendoais intensivos.

No vinho, a produção aumentou 14,7%, alcançando os 7,2 milhões de hectolitros, volume superior à média dos últimos cinco anos (6,4 milhões de hectolitros), e a produção de azeite atingiu um nível histórico de 2,29 milhões de hectolitros.

Quem sofreu um agravamento face ao ano anterior foi o défice da balança comercial dos produtos agrícolas e agroalimentares, que totalizou 3.845,9 milhões de euros em 2021, uma diminuição de 401,6 milhões de euros devido à evolução dos cereais. O autoprovisionamento dos cereais agravou-se tendo em conta a diminuição na produção (menos 8,1%) e nas exportações (menos 4,5%).

O INE indica ainda que “registaram-se aumentos significativos do índice de preços de produção dos bens agrícolas (mais 5,6%), do índice de preços dos bens e serviços de consumo corrente na agricultura (mais 14,2%) e do índice de preços dos bens e serviços de investimento da atividade agrícola (mais 3,2%).

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