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Ataques cibernéticos atingiram 25% das empresas portuguesas

Um quarto das empresas em Portugal foram atacadas virtualmente. A “interrupção do negócio” é apontada como a maior ameaça pelas empresas, no caso de uma perda cibernética.
  • Andrew Winning/Reuters
2 Novembro 2016, 10h48

De acordo com um estudo da consultora Marsh, 25% das empresas portuguesas foram alvo de ataques cibernéticos nos últimos 12 meses. Cerca de 38% das empresas identificaram estas ameaças como o principal risco corporativo que enfrentam.

O estudo intitulado “Continental European Cyber Risk Survey: 2016 Report” mostra que apenas 31% das empresas tem conhecimento completo dos riscos que os ataques cibernéticos representam e 55% afirmam desconhecer o impacto financeiro no caso de ser alvo de um ataque.

No caso de uma perda cibernética, 60% das empresas em Portugal qualifica a “interrupção do negócio” como a maior ameaça, 33% destacam os ‘hackers’, 27% os erros operacionais e 18% falam da ameaça interna.

Entre os crimes cibernéticos mais frequentes estão o phishing, o roubo ou a manipulação de dados através de pirataria ou vírus, roubo de identidade e fraude no setor bancário ou de comércio eletrónico.

A análise da corretora de seguros e consultoria de riscos revela ainda que 52% das organizações não estabeleceu um plano de acesso a um fundo de financiamento adequado, com apenas 14% das empresas a admitir ter subscrito um seguro de cibercrime.

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