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Atenção, jovens portugueses: Já é possível tirar férias e trabalhar na Argentina

A partir de agora, os jovens portugueses entre os 18 e os 30 anos podem tirar férias e trabalhar legalmente na Argentina por um período de 12 meses. O mesmo é válido para os argentinos que queiram vir para Portugal.
14 Junho 2017, 11h12

Os jovens portugueses e argentinos, entre os 18 e os 30 anos de idade, vão poder passar férias e trabalhar legalmente no outro país por um período máximo de 12 meses, adianta o Expresso, citando o Acordo de Férias e Trabalho, assinado na Casa Rosada, sede do Governo argentino, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros de ambos os países durante a reunião entre o primeiro-ministro português, António Costa, e o Presidente argentino Mauricio Macri.

Apesar do acordo agora firmado entre os dois países, os acordos aéreo (que evita a dupla tributação) e de cooperação económica foram adiados para posterior reunião. “Penso que os investidores portugueses e as empresas portuguesas estão a olhar mais para o acordo do Mercosul com a União Europeia. Se o acordo for assinado até o final do ano, se vier a ser uma realidade, abrirá enormes oportunidades”, declarou àquele órgão o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

Essa aposta ficou também evidente nas declarações feitas por Mauricio Macri e António Costa após a reunião de trabalho. “Nesta reunião de trabalho, reconfirmamos que ambos acreditamos que essas negociações que tomaram dinâmica entre o Mercosul e a União Europeia são a grande autoestrada para acelerar a integração. Este é o caminho para o desenvolvimento dos nossos países”, referiu Macri.

“As negociações entre a União Europeia e o Mercosul têm uma data ambiciosa marcada para o final do ano. É o momento para trabalharmos já, porque quem começa a trabalhar primeiro, vai chegar primeiro com os melhores resultados desta cooperação numa grande zona de comércio livre entre Europa e Mercosul”, disse, em consonância, António Costa. “Este é um momento decisivo para trabalharmos juntos e para tirarmos o máximo partido possível das oportunidades de investimentos na Argentina, de aumentar as exportações de produtos portugueses para a Argentina e de intensificar as complementaridades de muitas produções argentinas com produções portuguesas”, reforçou.

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