3797,8 milhões de euros é a dotação atribuída à Ação Climática e ao Ambiente no Orçamento do Estado para 2022, uma “proposta que assume as alterações climáticas um dos seus eixos estratégicos e prioritários de ação”, nas palavras de Norma Franco, senior manager na EY Portugal, que participou esta manhã na Conferência sobre o OE 2022 com organização conjunta do Jornal Económico e da EY.
“Neste orçamento encontra-se um conjunto de medidas alinhadas com um caminho que tem vindo a ser trilhado nos últimos tempos, com a economia circular, dotação, corresponsabilização (…)”, enumerou Norma Franco.
Num painel sobre a sustentabilidade nas organizações, Norma Franco defendeu um modelo de responsabilidade partilhada entre cidadãos e organizações, recorrendo frequentemente à mensagem “é agora ou nunca” como uma forma de sublinhar a urgência e a responsabilidade de atuação perante aquela que é, segundo o Fórum Económico Mundial, a maior ameaça global: “a ausência de ação imediata poderá conduzir-nos ao colapso climático”, alertou.
Segundo a responsável da área ‘Climate Change and Sustainability Services’ da EY, é cada vez mais importante as organizações avaliarem a sua exposição ao risco climático.
Norma defende que este é o aumento das organizações avançarem com a criação de respostas e estratégias integradas, que considerem todo o espetro de riscos em torno da emergência climática.
Norma Franco sublinhou a importância das metas da transição para uma economia baixa de carbono, socialmente justa e inclusiva, redução das emissões de carbono com metas e neutralidade climática até 2050, prevista na Lei de Bases do Clima aprovada no final do ano passado.
Segundo a especialista, a luta contra as alterações climáticas ocorre num “momento ímpar”, que beneficiam da investigação, recurso e avanços tecnológicos necessários para essa atuação.
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