Autor
Jorge Pereira da Silva, Professor da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa
Artigos

Para quê rever a Constituição?

Os cargos públicos têm de ser atrativos para quem não é político profissional. Não podem representar simultaneamente um sacrifício financeiro e um risco reputacional.

Dissolução do Parlamento?

Ironicamente, Pedro Nuno Santos corre o risco de ser o Pedro Santana Lopes do PS. Sobra-lhe em ambição o que lhe falta em competência. Sobra-lhe em arrogância o que lhe falta em substância.

Revisão constitucional: servir os nossos metadados em bandeja de prata

PS e PSD vão ter de se decidir: ou querem pintar a revisão constitucional como “amiga” dos direitos fundamentais; ou embrulham os nossos metadados em papel colorido e os oferecem de presente aos Serviços de Informações.

O voto desconfinado

As restrições aos direitos dos cidadãos – como o direito de voto – não podem resultar da ação mais ou menos casuística do poder executivo.

Onde é que estão a dar vacinas?

Temos todos ouvido várias explicações para o sucesso do processo de vacinação em Portugal. Uma parte delas passa pelo civismo dos portugueses – tese que, com o devido respeito, deixa por explicar muitos outros domínios da vida nacional.

Os pianistas e os carregadores de pianos

É fundamental restaurar a dignidade do trabalho, de todas as profissões sem exceção. Porque todas contribuem ativamente para o bem comum.

Morreu o sonho de Martin Luther King Jr.

Os novos doutrinadores “woke” julgam que a dicotomia entre privilegiados e oprimidos ou entre maiorias e minorias explica todas as relações sociais, sem exceção.

Escondidos atrás das máscaras

No ensino, a qualidade da comunicação faz toda a diferença. Com “normalização” das máscaras, e a despersonalização e a passividade que elas induzem, vamos ter uma geração de alunos marcada por lacunas irreparáveis.

Advogados, mestres à força

A proposta é profundamente injusta. Para com os muitos advogados que ingressaram na Ordem ao longo dos últimos anos “apenas” com a licenciatura. Assim como é injusta para com os alunos que agora frequentam o curso de Direito.
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