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Auxílio do Estado à TAP deverá chegar através de empréstimo obrigacionista

a hipóteses de empréstimos público ou privado garantido ganha força entre as opções, uma vez que poderiam ser convertidos em capital em caso de incumprimento. Neste caso, se a transportadora falhasse o pagamento do empréstimo, o Estado reforçaria a sua participação que ultrapassaria os 50% do capital. 
30 Maio 2020, 09h53

A ajuda do Estado à TAP deverá chegar através de um empréstimo obrigacionista convertível em ações, noticia o jornal “Expresso” na edição deste sábado, que ressalva que o plano ainda não está fechado, estando a ser negociado com a Comissão Europeia.

Segundo o semanário, a hipóteses de empréstimos público ou privado garantido ganha força entre as opções, uma vez que poderiam ser convertidos em capital em caso de incumprimento. Neste caso, se a transportadora falhasse o pagamento do empréstimo, o Estado reforçaria a sua participação que ultrapassaria os 50% do capital.

Porém, a solução está a ser estudada com Bruxelas, que irá impôr condições. Tal como o Jornal Económico noticiou, o plano de auxílio ainda está a ser desenhado ao nível técnico e jurídico deverá levar à imposição de condições comunitárias. Em causa estão medidas de reestruturação da companhia aérea que arrisca, assim, a redução de rotas e da frota que terá como consequência despedimentos na empresa que emprega cerca de dez mil trabalhadores, revelou ao Jornal Económico fonte próxima ao processo.

“Caso Bruxelas conclua que os danos estimados não decorrem apenas da pandemia da Covid-19 e que a empresa já estava em dificuldades antes desta crise, a 31 de dezembro de 2019, poderá impor condições ao pedido de auxílio estatal que obrigam a uma reestruturação na TAP. São medidas que podem passar por redução de rotas, da frota e restrições à operação do Brasil, o que levará a despedimentos”, explica a mesma fonte.

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