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Banco central da Nova Zelândia sinaliza fim da subida dos juros

Depois de subir os juros em 25 pontos base para um máximo de mais de 14 anos, o banco central da Nova Zelândia sinalizou o fim do aumento das taxas. A posição surpreendeu o mercado e levou o dólar neozelandês a cair mais de 1%.
  • 2 – Nova Zelândia
24 Maio 2023, 11h18

Ao contrário do que o mercado esperava, o banco central da Nova Zelândia sinalizou esta quarta-feira o fim da subida dos juros. Esta posição foi assumida depois de decidir aumentar as taxas em 25 pontos base para um máximo de mais de 14 anos, situando-se nos 5,5%, avança a “Reuters”.

O banco central neozelandês prevê que a taxa de referência tenha agora atingido um pico nos 5,5%. Ainda assim, os juros terão de se manter neste nível até, pelo menos, meados de 2024 para garantir que a inflação regressa ao intervalo entre 1% e 3%, de acordo com o comunicado de política monetária.

O governador, Adrian Orr, disse, na conferência de imprensa para explicar a decisão, que há sinais de que a subida das taxas de juro já está a ter o efeito desejado.

A taxa de inflação da Nova Zelândia tem abrandado nos últimos meses e situa-se, atualmente, abaixo do máximo de três década de 6,7%. As espectativas apontam para que os preços regressem ao intervalo do banco central em dois anos.

O sinal dado pelo banco central surpreendeu o mercado, que esperava que os juros continuassem a subir, levando o dólar neozelandês a cair mais de 1% para um mínimo de três semanas, de acordo com a “Reuters”.

A escalada da inflação, agravada pela invasão russa à Ucrânia, obrigou os bancos centrais a iniciarem a inversão do ciclo de política monetária. Na semana passada, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, sinalizou que a subida das taxas de juro terá de continuar.

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