[weglot_switcher]

Bancos dos EUA passam nos ‘stress tests’ e podem aguentar perdas de 361 mil milhões

Os 18 bancos norte-americanos alvo dos ‘stress tests’ passaram no crivo da Reserva Federal e aparentemente estão mais sólidos do que nunca.
22 Junho 2019, 20h15

Os grandes bancos norte-americanos passaram com êxito a primeira fase dos ‘stress tests” realizados pela Reserva Federal (Fed). Os testes medem, entre outros parâmetros, os rácios de capital capazes de enfrentar cenários adversos.

Segundo informa a Fed em comunicado, no cenário mais grave, os 18 bancos mais importantes do sistema seriam capazes de impactar perdas de 410 mil milhões de dólares, o equivalente a 361 mil milhões de euros, e aguentar uma clima de recessão severa, com a taxa de desemprego a aumentar para o dobro.

No grupo dos 18 bancos, com ativos na casa dos 250 mil milhões de dólares, incluem-se instituições como o JPMorgan, Goldman Sachs, Citigroup, Morgan Stanley, Bank of America, Wells Fargo e a filial norte-americana do Deutsche Bank.

“Os resultados confirmam a resiliência do nosso sistema financeiro”, afirmou o vice-presidente da Fed, Randal K. Quarles. “Os maiores bancos do país estão significativamente mais fortes do que antes da crise e estariam bem posicionados para apoiar a economia, mesmo depois de uma grave crise”.

Passar nos ‘stress tests’ é condição necessária para poder, por exemplo, distribuir dividendos pelos acionistas, o que no último exercício não foi permitido nem à Goldman Sachs nem ao Morgan Stanley nem ao Deutsch Bank. Apesar disso, as instituições financeiras do país distribuíram 170 mil milhões de dólares de dividendos, mais 30 mil milhões do que em 2017.

Os resultados relativos à análise qualitativa dos ‘stress tests’ serão revelados na próxima semana.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.