A Apple aceitou pagar 113 milhões de dólares (95,5 milhões de euros) num acordo para resolver o caso ‘batterygate’, depois de várias queixas em que a tecnológica multimilionária foi acusada de tornar os iPhones lentos propositadamente, de forma a que os clientes comprassem os novos modelos, revela o “Business Insider” esta quinta-feira, 19 de novembro.
O escândalo foi dado a conhecer em 2017, quando vários consumidores da Apple começaram a verificar que os seus dispositivos ficavam lentos após a instalação das novas atualizações do software iOS. À data, a empresa gerida por Tim Cook assumiu que o fazia para proteger as baterias dos seus produtos, uma vez que estas se podiam desligar aleatoriamente.
Com a declaração por parte da empresa, os consumidores questionaram se a decisão da Apple não seria para promover os novos modelos de iPhone para impulsionar as vendas, mas a empresa negou que a razão fosse para vender os seus modelos recém-lançados.
Agora, com a decisão do tribunal a acusar a Apple de saber que as atualizações tornavam os modelos anteriores mais lentos, a empresa vai ter de pagar a multa e comprometeu-se também a ser mais transparente com os seus consumidores.
Segundo o “Business Insider”, este não é o único valor que a empresa concordou em pagar devido à diminuição propositada do desempenho dos seus aparelhos. Em fevereiro, um órgão francês de fiscalização para as empresas tecnológicas multou a empresa em 27 milhões de dólares (22,8 milhões de euros) e, no mês seguinte, a Apple teve de pagar 500 milhões de dólares (422,7 milhões de euros) numa ação conjunta.
Assim, devido a este assunto, a Apple teve de pagar um total de 640 milhões de dólares (540,9 milhões de euros). Na altura em que deixou de contabilizar as vendas totais, a empresa somava a existência de mais de 2,2 mil milhões de aparelhos vendidos.
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