As acções do banco liderado por Nuno Amado fecharam a perder 2,69% para 1,0842 euros por acção. Num dia influenciado por más notícias para a banca.
Por um lado a nota da Fitch que atribui uma perspetiva negativa à banca portuguesa, fruto da “pressão intensificada sobre o capital” devido à “baixa rentabilidade” e aos “ativos de má qualidade” dos bancos nacionais, no meio de uma economia altamente endividada com fracas perspectivas de crescimento”, refere a nota da Fitch. A agência de rating estima uma nova deterioração na qualidade dos activos em 2017.
“Acreditamos que o setor tem de dar passos importantes para resolver a solvabilidade, numa altura em que as receitas estão sob pressão, afetadas pelos custos elevados com as imparidades, com o aumento das exigências de capital”, refere os responsáveis da Fitch, na nota publicada nesta quinta-feira.
Por outro lado a notícia de que o banco italiano Monte dei Paschi poderá falhar a sua tentativa de fazer um aumento de capital com entrada de investidores privados, abrindo a porta à entrada do Estado. Um resgate no banco italiano não ajuda à cotação dos bancos.
Há ainda a notícia de que os bancos espanhóis poderão ter de devolver aos clientes comissões (cláusulas solo) cobradas a clientes de crédito à habitação.
O PSI 20 fechou nos 4.612,72 pontos (-0,72%). Destaque para as quedas da Sonae Capital que perdeu 4,33%; a NOS que caiu 1,94%; a Altri que perdeu 1,81%; a Mota Engil que desvalorizou 1,66%. Em lata apenas a Pharol (+2,48%); a Corticeira Amorim (+1,31%); a Sonae (+0,69%) e a Jerónimo Martins que valorizou 0.14%.
A Europa fechou mista. Com Espanha (-0,41%) e Alemanha (Dax: 11.456,10 pontos, -0,11%) em queda e Londres (+0,32%) e Paris (+0,02%) em alta.
Milão também fechou em queda (-0,49%).
Os índices globais também em queda. O EuroStoxx 50 fechou nos 3.269,51 pontos (-0,04%) e o Stoxx 600 a perde 0,21%.
O petróleo Brent valorizou 0,95% para 54,98 dólares o barril.
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