O Bloco de Esquerda e o PCP exigiram hoje no Parlamento mais apoios para os pais que ficam a tomar conta dos filhos em casa, devido à suspensão das aulas presenciais.
Em resposta, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, disse que os “recursos públicos são limitados”, sendo “necessário fazer opções”.
Ana Mendes Godinho referiu que a “situação que vivemos é de uma enorme dificuldade para todos” e destacou: “quem é que há dois anos imaginava que tínhamos de criar mecanismos extraordinários para responder a situações que são de uma exigência enorme para as famílias, para os trabalhadores?”.
Pelo Bloco de Esquerda, Moisés Ferreira apontou que parece “complicado que se diga às famílias que fiquem em casa com as crianças” e ao mesmo tempo “acumulem teletrabalho”.
“Uma família que esteja em casa a acumular teletrabalho e o cuidado das crianças tem naturalmente mais despesas desde logo por exemplo em termos de eletricidade ou em termos de equipamento”, referiu deputado do BE. Por este motivo, os bloquistas apresentaram uma medida que visa que “apoio às famílias seja feito a 100%”. Atualmente, os apoios previstos pelo Governo é de que os país recebam 66% do salário.
Por sua vez, a deputada PCP, Diana Ferreira destacou os mesmos problemas relativamente às famílias. “O teletrabalho com cuidados das crianças, implica a manutenção das mesmas funções e até do mesmo horário porque é disso que se trata e dizer-se que se acumula com o cuidado das crianças”.
Ainda sobre o assunto, Diana Ferreira, do PCP sublinhou que “as famílias estão numa situação tremendamente complexa” e “não conseguem cumprir o conjunto de situações que têm de cumprir”. A comunista também referiu que os pais apenas recebem dois terços do salário, algo que o PCP considerou que não ajuda às famílias.
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