BEI já financiou projetos que devem mobilizar 5,5 mil milhões de euros em Portugal

O BEI – Banco Europeu de Investimento, no âmbito do PIE – Plano de Investimento para a Europa, mais conhecido como ‘Plano Juncker’, já financiou projetos em Portugal que deverão mobilizar um investimento global de cerca de 5,5 mil milhões de euros.

Entre 2015 e 2017, o BEI aprovou 28 operações em Portugal ao abrigo do ‘Plano Juncker’, com um financiamento previsto na ordem dos dois mil milhões de euros, explicou na semana passada, Román Escolano, vice-presidente do BEI, numa conferência de imprensa em Lisboa.

A restante parte que deverá ser canalizada para o investimento em Portugal sob a égide do ‘Plano Juncker’, de projetos aprovados nos últimos três anos, será da responsabilidade dos investidores privados.

De acordo com Román Escolano, “Portugal está entre os países com mais financiamento aprovado do Grupo BEI ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa”, o referido ‘Plano Juncker’.

Desta forma, Portugal, no final do ano passado, posicionava-se na quarta posição da União Europeia em mobilização prevista de investimento em percentagem do PIB – Produto Interno Bruto.

Portugal colocou-se também em quinto lugar na lista dos países da União Europeia em mobilização prevista de investimento em inovação, também em percentagem do PIB.

Em financiamento direto do próprio BEI, Portugal beneficiou no ano passado de contratos fechados no valor de 1.906 milhões de euros, para 25 novas operações.

Román Escolano revelou nessa conferência de imprensa que, neste aspeto, Portugal foi o décimo país da União Europeia com maior volume de financiamento do Grupo BEI, tendo ocupado a sexta posição na lista de financiamento obtido do BEI em percentagem do PIB.

O financiamento do Grupo BEI em 2017 a projetos de investimento em Portugal representou 1% do PIB anual nacional.

Em termos globais, no ano passado o Grupo BEI apoiou o financiamento de projetos no valor de 78,2 mil milhões de euros, dos quais 13,8 mil milhões para a inovação; 16,7 mil milhões para o setor de ambiente; 18 mil milhões para infraestruturas; e os restantes 29,6 mil milhões de euros se destinaram a PME- Pequenas e Médias Empresas.