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Bolsa de Lisboa encerra no ‘verde’. BCP avança mais de 4%

Por outro lado, a Jerónimo Martins viu as suas ações recuarem 1,42%. Na Europa o sentimento foi misto.
5 Agosto 2022, 15h55

A Bolsa de Lisboa (PSI) encerrou a primeira semana de agosto em território positivo, com uma subida de 0,68%, para os 6.076,90 pontos, com o BCP a liderar nos ganhos.

As ações do BCP avançaram 4,13% para os 0,1489 euros, seguido da a Greenvolt, com as suas ações a avançarem 1,00% para os 14,20 euros. Em terceiro ficaram os CTT, a valorizar 1,48% para os 3,43 euros. A EDP também encerrou no ‘verde’, a valorizar 0,18% para os 4,95 euros. A Semapa também encerra a semana em território positivo ganhando 0,42% para os 22,58 euros.

Duas cotadas do PSI encerraram em território negativo. A Jerónimo Martins viu as suas ações recuarem 1,42% para os 22,26 euros, seguida da REN, que perdeu 0,18% para os 2,735 euros.

As ações da Navigator e da Corticeira Amorim fecham inalteradas, assentando nos 3,97 e 10,64 euros, respetivamente.

As principais bolsas europeias também terminaram a sessão em terreno misto. O DAX (Alemanha) decresceu 0,60%, o FTSE 100 (Reino Unido) recuou 0,12% e o CAC 40 (França) desvalorizou 0,63%. Só o IBEX 35 (Espanha) encerra no ‘verde’, a valorizar 0,11%.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, dá conta da persistencia das preocupações energéticas na Europa, numa altura em que os contratos de eletricidade relativos a 2023 estão a atingir valores recorde na Alemanha, nos 397,75 euros/Mwh, quando há cerca de 1 ano se situavam nos 73 euros/Mwh.

“A piorar a situação, a Electricité de France irá reduzir a produção de energia nuclear devido ao aquecimento dos rios, enquanto a Uniper na Alemanha tem tido dificuldades em obter carvão suficiente para produção energética pelo rio Reno, que está a níveis mínimos de água. A Noruega, uma das maiores exportadoras de eletricidade da Europa, também anunciou medidas para reduzir as exportações de energia como forma de evitar uma possível falta de energia doméstica”, explica o analista.

Num cenário positivo, o analista destaca a indicação de que a produção industrial em Espanha, França e Alemanha se expandiu inesperadamente em junho. “No entanto, a previsão o Bank of America, que aponta para uma correção adicional de 10% no Stoxx 600 até ao final do ano, foi um fator de pressão”, lembra Ramiro Loureiro.

O preço do barril de petróleo está a subir, com o brent a avançar 1,65% para os 95,67 dólares e o crude a subir 1,72% para os 90,06 dólares.

No mercado cambial, o euro está a ter uma desvalorização face ao dólar, com uma descida de 0,78%, para os 1,0162 dólares.

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