O Banco Português de Gestão (BPG) acabou de concluir um novo aumento de capital de 8,5 milhões de euros para cumprir uma exigência do Banco de Portugal. O regulador obrigou ao reforço de imparidades ao banco detido na totalidade pela Fundação Oriente, devido a “quatro operações” de crédito malparado que compõem o stock de NPL do banco até agora liderado por Carlos Monjardino (Chairman) e Mário Patinha Antão (CEO).
O reforço de imparidades agravou os prejuízos do banco e obrigou a novo aumento de capital que foi concluído no último dia de dezembro. O BPG já tinha feito um aumento de capital no Verão no valor de sete milhões de euros. Portanto num prazo de seis meses o BPG aumentou o capital em 15,5 milhões de euros.
O BPG, segundo as contas divulgadas no site do Banco de Portugal, teve no terceiro trimestre um prejuízo de 1,14 milhões de euros de prejuízo. O capital social do banco é de 60,6 milhões e o capital próprio, no terceiro trimestre, era de 25,7 milhões de euros.
Carlos Monjardino explicou ao Jornal Económico que os 4 processos de crédito que está vencido representa cerca de 4% do total da carteira de crédito do banco, e trata-se de crédito concedido há largos anos, “pois há dois que não temos entradas novas em malparado”.
O banco prepara ainda mudanças no Conselho de Administração e Comissão Executiva. Tal como o Jornal Económico avançou Raul Marques vai ser CEO do banco. Carlos Monjardino mantêm-se Chairman. O Conselho será composto por 7 elementos dos quais três executivos. O BPG está neste momento a escolher um administrador executivo para completar a equipa.
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