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Bruxelas apoia combate aos fogos com envio de aviões e satélites em Ourém

O Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da União Europeia também mobilizou para França dois aviões de combate a incêndios da frota rescEU grega e mais duas aeronaves para a Albânia.
15 Julho 2022, 13h59

A União Europeia (UE) está a mobilizar auxílio extra no combate aos incêndios florestais em Portugal, França e na Albânia, no âmbito das solicitações de assistência que recebeu no Mecanismo de Proteção Civil da UE. Depois de, no fim de semana, a Comissão Europeia ter enviado dois Canadair da sua frota localizada em Espanha, mandou mais dois aviões de Itália para Portugal, que estão a combater as chamas desde quarta-feira.

À parte os quatro Canadair, que se juntaram às seis dezenas de aeronaves do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios, também o sistema de satélites Copernicus da UE está a fazer um mapeamento de emergência das zonas mais afetadas pelos incêndios, nomeadamente no distrito de Ourém.

O mesmo aconteceu com outro Estado-membro e o país candidato à comunidade única. “Na sequência dos incêndios que surgiram na região sudoeste de França, o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência também mobilizou dois aviões de combate a incêndios da frota rescEU grega, que chegarão hoje a França. Outros dois aviões de combate a incêndios da Grécia foram destacados para a Albânia em 14 de julho e 15 de julho”, informa Bruxelas esta sexta-feira.

No domingo, em resposta à massa de ar quente que se intensificava e previa ainda mais forte nos dias seguintes, Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil – para pedir ajuda de emergência para os incêndios sobretudo na região centro do país – e declarou uma situação de contingência entre segunda-feira e sexta-feira (10, 11, 12, 13, 14 e 15 de julho).

Segundo a mais recente informação transmitida pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) ao jornal “Público”, os incêndios florestais em Portugal queimaram mais de 30 mil hectares, quando em 2021 a área ardida tinha rondado os 28 mil hectares. Além de ter portanto, a maior registada desde 2017, quando ocorreram os incêndios em Pedrógão Grande que vitimaram mais de 60 pessoas.

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