Depois de 16 anos de guerra civil em Angola, Jonas Savimbi regressou pela primeira vez a Luanda a 29 de setembro de 1991, na sequência dos acordos de paz assinados em Bicesse, para preparar as eleições do ano seguinte. Ficou a morar na zona nobre do Miramar, numa das áreas disponibilizadas à União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) pelo Governo.
O conforto era aparente. Após a leitura dos resultados das eleições gerais de 29 e 30 de setembro de 1992, ganhou força os rumores de que estava a ser preparado um atentado contra Savimbi. O líder da Unita despediu-se de Luanda e partiu para o Huambo – intercalada por frágeis períodos de paz, o reinício da guerra civil estava próximo.
Nascido em Munhango, na província do Bié, em 1934, Savimbi era filho de Loth Malheiro Savimbi, funcionário dos Caminhos de Ferro de Benguela e pastor evangélico, e de Helena Mbundu Sakatu.
Os primeiros estudos foram feitos em escolas missionárias e em 1958 ganhou uma bolsa de estudo, terminando o ensino secundário no Liceu Passos Manuel, em Lisboa, tendo ainda frequentado durante dois anos a Faculdade de Medicina.
Morreu a 22 de fevereiro de 2002, aos 67 anos, na província do Moxico, depois de uma ofensiva das tropas governamentais: foi derrubado por 15 tiros próximo do rio Lungué Bungo.
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