A United Parcel Service (UPS), empresa de logística, terminou 2016 com o resultado recorde de 61 mil milhões de dólares.
Os resultados do 4º trimestre apontam para um crescimento de 6,3% nas receitas dos EUA, impulsionadas pelo Ecommerce.
Em termos líquidos, a UPS gerou 6,5 mil milhões de dólares nas operações do ano passado, registando um crescimento de 8,4% a nível das exportações internacionais, com preponderância nas regiões da Ásia e Europa.
Em entrevista ao Jornal Económico, o Business Development Manager da empresa, Carlos Pinheiro, comentou os resultados recorde e a evolução da empresa em Portugal.
Que comentários fazem a estes resultados e de que modo influenciam a actividade em Portugal?
A empresa gerou crescimento nos lucros por ação e divulgou resultados do ano de 2016 dentro da faixa previsão comunicada. A UPS teve um bom trimestre e continua empenhada em investir, abraçando a revolução do ecommerce, o que representa uma tremenda oportunidade de crescimento rentável para a UPS. Na Europa, um terço das atualizações de network recentemente anunciadas pela UPS, de $2 mil milhões de dólares americanos, entraram online durante o 4º trimestre de 2016. Estes investimentos na nossa network proporcionam aos nossos clientes portugueses, como o Salsa Jeanswear, um fácil acesso a consumidores em toda a Europa, dando-lhes a escolher entre equilibrar a velocidade de entrega e o custo. Esta mudança estrutural nas compras de retalho não está de forma alguma solidificada e cada ano traz uma nova dinâmica de mercado. Este ano não foi exceção e Portugal também não é uma exceção.
Como foi a evolução da UPS em Portugal no ano passado?
Estamos muito satisfeitos com o nosso desempenho em Portugal. A UPS cresceu no volume de exportações em Portugal cerca de 10% no 4º trimestre de 2016 em comparação com o quarto trimestre de 2015.
Como têm evoluído os diferentes segmentos? Algum se destaca?
Na UPS, temos o foco em saúde, retalho, produção industrial, alta tecnologia e pequenas e médias empresas de todos os setores. Em Portugal, temos um foco particularmente forte nas indústrias de produção industrial, automóvel e retalhista, bem como nas pequenas e médias empresas de todos os setores. Vemos como pequenas e médias empresas como a adega Jose Maria da Fonseca estão a lucrar com o comércio transfronteiriço, encontrando crescimento através da exportação de produtos de qualidade pelos quais Portugal é conhecido noutros mercados da Europa e de fora da Europa.
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