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‘Caso EDP’: empresa confirma que já foi notificada pelo DCIAP para ser constituída arguida

Em comunicado, a energética portuguesa afirmou que “em linha com as notícias divulgadas na imprensa portuguesa no final do dia de ontem, a EDP foi hoje notificada pelo DCIAP de que deverá, nos próximos dias, designar um legal representante que compareça no DCIAP, a fim de ser constituída arguida”.
13 Julho 2020, 21h47

A EDP confirmou na noite desta segunda-feira que já foi notificada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para designar um representante legal que compareça no mesmo departamento a fim de ser constituída como arguida no ‘caso EDP’.

Em comunicado, a energética portuguesa afirmou que “em linha com as notícias divulgadas na imprensa portuguesa no final do dia de ontem, a EDP foi hoje notificada pelo DCIAP de que deverá, nos próximos dias, designar um legal representante que compareça no DCIAP, a fim de ser constituída arguida”.

“De acordo com a notificação recebida, os factos em causa estão relacionados com a contratação, pela EDP, do pai do então Secretário de Estado de Energia, Artur Trindade”.

Este comunicado confirma uma informação avançada pela agência “Lusa” esta segunda-feira, que revelou que a empresa já tinha sido notificada no âmbito deste processo judicial.

A notícia de que tanto a empresa como o antigo governante, e atual presidente do OMIP (Operador do Mercado Ibérico), iriam ser constituídos arguidos foi hoje avançada pela RTP.

O nome de Artur Trindade é referido várias vezes no despacho assinado pelo juiz Carlos Alexandre que dita várias medidas de coação a António Mexia e João Manso Neto (que eram até há pouco tempo presidentes da EDP e da EDP Renováveis) e João Conceição, administrador da REN.

A EDP foi constituída arguida apenas em relação a Artur Trindade e não aos restantes factos que ditaram, entre outras medidas, a suspensão de Mexia e Manso Neto dos cargos.

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