A EDP confirmou na noite desta segunda-feira que já foi notificada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para designar um representante legal que compareça no mesmo departamento a fim de ser constituída como arguida no ‘caso EDP’.
Em comunicado, a energética portuguesa afirmou que “em linha com as notícias divulgadas na imprensa portuguesa no final do dia de ontem, a EDP foi hoje notificada pelo DCIAP de que deverá, nos próximos dias, designar um legal representante que compareça no DCIAP, a fim de ser constituída arguida”.
“De acordo com a notificação recebida, os factos em causa estão relacionados com a contratação, pela EDP, do pai do então Secretário de Estado de Energia, Artur Trindade”.
Este comunicado confirma uma informação avançada pela agência “Lusa” esta segunda-feira, que revelou que a empresa já tinha sido notificada no âmbito deste processo judicial.
A notícia de que tanto a empresa como o antigo governante, e atual presidente do OMIP (Operador do Mercado Ibérico), iriam ser constituídos arguidos foi hoje avançada pela RTP.
O nome de Artur Trindade é referido várias vezes no despacho assinado pelo juiz Carlos Alexandre que dita várias medidas de coação a António Mexia e João Manso Neto (que eram até há pouco tempo presidentes da EDP e da EDP Renováveis) e João Conceição, administrador da REN.
A EDP foi constituída arguida apenas em relação a Artur Trindade e não aos restantes factos que ditaram, entre outras medidas, a suspensão de Mexia e Manso Neto dos cargos.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com