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Catalunha: Autoridades espanholas reforçam segurança online para impedir ingerência nas eleições

As autoridades estão preocupadas com o impacto que as notícias falsas possam ter nas eleições e temem uma nova ingerência de hackers nos resultados eleitorais.
13 Dezembro 2017, 12h27

As eleições autonómicas na Catalunha aproximam-se a passos largos e, enquanto os Mossos d’Esquadra patrulham as ruas, as forças de segurança estão focadas na Internet. As autoridades estão preocupadas com o impacto que as notícias falsas possam ter nas eleições e temem uma nova ingerência de hackers nos resultados eleitorais, avança o jornal espanhol ‘El País’.

“Estamos conscientes de que, durante toda a fase anterior ao processo [de independência], e em particular a 1 de outubro [dia em que ocorreu o referendo catalão], houve uma série de grupos internacionais com hackers poderosos, como Anonymous e Julian Assange, que colaboraram com o processo de independência”, explica ao jornal fonte das autoridades de segurança de Espanha. “Se essa interferência ocorreu no passado, ela poderia ser repetida agora novamente”.

Impedir um novo ataque cibernético é, por isso, a prioridade dos serviços de segurança espanhóis. A mesma fonte explica ao jornal que “é praticamente impossível” prevenir um ataque, mas “detectá-lo, reagir e reparar o dano”, além de aprender a reforçar a segurança, são alguns dos caminhos nos quais as autoridades estão a trabalhar.

“Os hackers podem inundar a Internet com notícias falsas, para criar alarme, influenciar a participação eleitoral ou mesmo interferir na contagem do número de votos”, afirma ao jornal fonte das autoridades de segurança de Espanha, acrescentando que cabe às autoridades minimizar o impacto que esse tipo de ações possa ter no país.

As eleições autonómicas foram agendadas para dia 21 de dezembro, depois do chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, ter destituído o executivo regional de Carles Puigdemont, em outubro.

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