A cerimónia de entrega do Prémio Carreira, que já vai na sua 11ª edição, tem lugar esta terça-feira, 30 de maio, pelas 18h30, no Auditório Cardeal Medeiros no Campus da Universidade Católica Portuguesa (Edifício da Biblioteca) em Lisboa.
“Esta distinção é também o reconhecimento do trabalho desenvolvido por toda a equipa”, salienta Fátima Barros, que não esconde que o período em que liderou a Faculdade foi “o mais marcante” da sua vida profissional. “Conseguimos colocar a Católica-Lisbon no ranking do Financial Times como uma das melhores business schools do Mundo. Na altura assumimos que em 2020 estaríamos no Top 20. Acreditámos, trabalhámos para isso e a atual direção continua a trabalhar para esse mesmo objetivo. Já falta pouco, uma vez que em 2016 atingimos a 23ª posição”, explica.
Fátima Barros licenciou-se em Economia em 1986, ingressando dois anos mais tarde no European Doctoral Programme, na Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica e na London School of Economics. Após a conclusão do doutoramento em Economia regressa a Portugal e integra o corpo docente da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais, tendo-se dedicado ao ensino e à investigação durante esse período.
Em 2001 é convidada para diretora-Adjunta da Faculdade e em 2004 é nomeada diretora, funções que ocupou até 2012. Enquanto dean da Católica-Lisbon conduziu o processo de internacionalização da faculdade que obteve, em 2007, a “Triple Crown” (o conjunto das três acreditações internacionais de business schools) e desenvolveu parcerias internacionais com o MIT (The Lisbon MBA, em conjunto com a Universidade Nova), a Kellogg School of Management (AMP – Executive Education) e Carnegie Mellon (Ph.D.).
Fátima Barros foi membro do conselho estratégico de escolas de gestão, como Lausanne, (Suíça), Durham (RU), ESCP-Europe (França), Audência-Nantes (França) e Fundação Dom Cabral (Brasil), tendo igualmente integrado os boards dos principais organismos e comités de acreditação.
Desde 2012 preside à ANACOM e à Fundação Portuguesa das Comunicações. No plano internacional lidera, desde 2015, o Body of European Regulators for Electronic Communications.
A Católica distinguiu anteriormente com o mesmo prémio: Isabel Jonet, Sérgio Rebelo, António Horta Osório, Carlos Melo Ribeiro, António Viana Baptista, Alexandre Relvas, Filipe de Botton, Miguel Villas-Boas, Luís Palha, Joaquim Goes e Luís Amaral.
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