[weglot_switcher]

CDS-PP sugere criação de nova “lista pública” de credores do Estado para agilizar pagamentos em atraso

O presidente dos democratas-cristãos, Francisco Rodrigues dos Santos, defende que essa lista pública deve ser “tão exigente quanto a lista os devedores ao Fisco” para que o Estado não seja apenas “um ótimo e implacável cobrador e um mau pagador”.
1 Junho 2020, 16h42

O CDS-PP sugere ao Governo que crie uma nova “lista pública” de credores do Estado para que seja mais “rápido a pagar o que deve aos portugueses”. O presidente dos democratas-cristãos, Francisco Rodrigues dos Santos, defende que essa lista pública deve ser “tão exigente quanto a lista os devedores ao Fisco” para que o Estado não seja apenas “um ótimo e implacável cobrador e um mau pagador”.

“O Estado deve ser rápido a pagar o que deve aos portugueses para poder colocar dinheiro a circular na economia”, defendeu o líder do CDS-PP, à saída de uma reunião com a Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZHP) e empresários do setor, no Porto, propondo para tal a criação de uma “lista pública” de pessoas e entidades a quem o Estado deve dinheiro, assente no critério de transparência.

Francisco Rodrigues dos Santos entende que o Estado tem o dever de ser “zeloso e cumpridor” e “diligente nos seus pagamentos” aos credores. A partir de 2008, o Governo passou a publicar anualmente uma lista de credores relativa a dívidas de órgãos e serviços que integram a administração central do Estado. A lista não consagra, no entanto, o nome das empresas a que o Estado deve dinheiro.

O presidente dos democratas-cristãos criticou ainda a desconsideração do Governo para com os “verdadeiros ventiladores da recuperação económica” do país, como é o caso dos empresários de bares e discotecas da cidade do Porto, com quem esteve reunido.

“Merecem mais consideração e atenção por parte do Governo e que lhes apresente uma agenda e uma planificação de retoma das suas atividades, porque são empresas que correm o risco de entrar em insolvência e com essas mesmas insolvências gerar desemprego em grande escala, uma vez que detém muitos postos de trabalho em Portugal”, disse.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.