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Centeno escreve receita(s) para um excedente histórico

Crescimento da receita mais do que compensa subida na despesa, para apontar ao primeiro saldo orçamental positivo (0,2%) em décadas. Instituições oficiais e analistas vêem meta como possível.
18 Dezembro 2019, 08h15

Não será preciso consultar a bola de cristal para saber que Mário Centeno deverá ficar na história como o ministro das Finanças que levou Portugal ao primeiro excedente orçamental na era da democracia. A concretizarem-se as projeções inscritas pelo Governo na proposta do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), o saldo orçamental deverá atingir 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano.

Os números já tinham sido avançados durante a preparação do orçamento, mas o relatório que acompanha a proposta de lei permite agora fazer uma radiografia de como as Finanças pretendem melhorar em 0,3 pontos percentuais o saldo orçamental face ao défice de 0,1% previsto para 2019. A fórmula cruza um aumento das receitas dos impostos e contribuições sociais, com medidas cirúrgicas relativas ao aumento da depesa, que permitem que esta seja inferior às verbas que engordam os cofres públicos.

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