[weglot_switcher]

Centeno: “Sou só o presidente, o grande trabalho é feito por todos”

“Foi uma corrida justa e muito democrática”, afirmou o ministro das Finanças português sobre a eleição, que venceu, para a presidência do Eurogrupo.
4 Dezembro 2017, 16h18

Mário Centeno diz ser uma honra ter sido eleito presidente do Eurogrupo, mas lembrou que o trabalho de continuar a recuperação da zona euro tem de ser feito por todos os países da zona euro.

“A partir de janeiro de 2018 vou ser o próximo presidente deste grupo. É uma honra ser o próximo presidente do Eurogrupo, devido à relevância deste grupo, à qualidade dos meus colegas e à importância do trabalho que temos de fazer nos próximos anos”, afirmou Mário Centeno, em conferência de imprensa, depois da reunião.

“Foi uma corrida justa e muito democrática”, continuou. “Este trabalho é feito por todos os países que pertence ao euro, Comissão e instituições europeias. Estou preparado para trabalhar com eles”.

Mário Centeno foi eleito presidente do Eurogrupo esta segunda-feira, na reunião do grupo informal de ministros das Finanças da zona euro. O atual detentor do cargo, Jeroen Dijsselbloem vai deixar a posição no próximo dia 12 de janeiro e o português toma posse no dia seguinte.

O holandês Dijsselbloem também falou sobre a eleição do sucessor, dizendo que “tivemos quatro excelentes candidatos e quero agradecer a todos eles”. Sobre Centeno, acrescentou que “emergiu como candidato bem-sucedido depois de duas rondas de votação”, apesar de Dijsselbloem não ter especificado com quantos votos é que o português venceu.

A vitória folgada de Centeno era o cenário apontado como mais provável. No entanto, o ministro das Finanças português não conseguiu vencer na primeira volta, mas apenas depois da desistência da Letónia e da Eslováquia. Centeno foi a votos na segunda ronda contra o luxemburguês Pierre Gramegna.

O presidente do Eurogrupo é eleito por maioria simples dos respetivos membros (que atualmente são 19) para um mandato de dois anos e meio, ou seja, Centeno conseguiu, pelo menos, 10 votos.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.