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CEO do Wells Fargo assume responsabilidade em escândalo

John Stumpf lamenta profundamente, perante uma Comissão do Senado, a criação de contas falsas sem autorização dos clientes.
20 Setembro 2016, 07h50

O CEO do Wells Fargo, John Stumpf, vai “lamentar profundamente” a criação de contas falsas sem autorização dos clientes da entidade e assumir “responsabilidade total”, perante uma Comissão sobre banca do Senado norte-americano, por semelhante atividade da parte de vários funcionários do banco, segundo revela o “New York Times”.

“Nunca demos qualquer instrução nem quisemos que os nossos empregados consideramos membros da equipa, vendessem produtos e serviços aos clientes que estes não quisessem ou de que não necessitassem”, refere o jornal, citando o que vai ser o testemunho de Stumpf.

Depois do escândalo, o Wells Fargo foi forçado a pagar 185 milhões de dólares de multa, na sequência de uma investigação que detetou a existência de 1,5 milhões de contas falsas, além da emissão de 565 mil cartões sem autorização, em função de um universo que corresponde aos 40 milhões de clientes.

Numa reação ao sucedido, os responsáveis pela entidade despediram 5.300 trabalhadores, número que equivale a 1% do total, identificados com ligação à fraude para desse modo concretizarem as metas definidas. Stumpf referiu que esses objetivos vão ser eliminados, haverá alteração de práticas e assim poderá ser reconquistada a confiança dos clientes.

 

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