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Certificados do Tesouro somam e seguem

Subscrição de produtos de poupança do Estado atinge novo máximo histórico, nos 24,5 mil milhões de euros.
27 Fevereiro 2017, 07h10

Em tempos de juros baixos nos depósitos bancários, os produtos de aforro do Estado estão a revelar-se uma alternativa de poupança para as famílias.

Em janeiro deste ano, o montante total de Certificados de Aforro (CA) e de Certificados do Tesouro (CT) subscritos atingiu um novo máximo histórico, em cerca de 24,5 mil  milhões de euros. Trata-se de uma subida de 16% face ao mesmo mês do ano passado e de 1,2% face a dezembro de 2016.

A subscrição de produtos de aforro do Estado está a aumentar há quase quatro anos, altura em que as condições de remuneração destes produtos foram alteradas e em que foram lançados novos produtos pelo IGCP, o organismo que gere a dívida pública do país.

Embora a subscrição dos tradicionais CA esteja em queda, verifica-se um aumento dos títulos do Tesouro, os produtos do Estado com remuneração mais atrativa. Esta forma de aforro tem vindo a ganhar peso na carteira de dívida do Estado. Segundo o boletim mensal do IGCP, os portugueses tinham subscritos 12,8 mil milhões de euros de CA, no final de janeiro, e 11,7 mil milhões de CT.

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