Em tempos de juros baixos nos depósitos bancários, os produtos de aforro do Estado estão a revelar-se uma alternativa de poupança para as famílias.
Em janeiro deste ano, o montante total de Certificados de Aforro (CA) e de Certificados do Tesouro (CT) subscritos atingiu um novo máximo histórico, em cerca de 24,5 mil milhões de euros. Trata-se de uma subida de 16% face ao mesmo mês do ano passado e de 1,2% face a dezembro de 2016.
A subscrição de produtos de aforro do Estado está a aumentar há quase quatro anos, altura em que as condições de remuneração destes produtos foram alteradas e em que foram lançados novos produtos pelo IGCP, o organismo que gere a dívida pública do país.
Embora a subscrição dos tradicionais CA esteja em queda, verifica-se um aumento dos títulos do Tesouro, os produtos do Estado com remuneração mais atrativa. Esta forma de aforro tem vindo a ganhar peso na carteira de dívida do Estado. Segundo o boletim mensal do IGCP, os portugueses tinham subscritos 12,8 mil milhões de euros de CA, no final de janeiro, e 11,7 mil milhões de CT.
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