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China prepara construção da primeira “cidade-floresta” do mundo

O projeto terá mais de 70 edifícios, incluindo habitações, hospitais, hotéis, escolas e escritórios. A cidade deverá absorver quase dez mil toneladas de dióxido de carbono e 57 toneladas de partículas poluentes por ano.
3 Julho 2017, 12h37

Mais verde e mais planet-friedly. É assim que a cidade chinesa de Liuzhou, no norte da região autónoma Zhuang de Guangxi, pretende ficar quando estiver terminada a construção da Forest City [“Cidade-Floresta”], a cidade que terá mais dez mil árvores do que habitantes.

Desenhado pelo gabinete de arquitetura do italiano Stefano Boeri, este projeto megalómano de 342 acres (cerca de 138 hectares) terá mais de 70 edifícios – incluindo habitações, hospitais, hotéis, escolas e escritórios -, estará completamente cobertos por 40 mil árvores e quase um milhão de plantas e promete receber até 30 mil pessoas

O responsável pelo projeto, Stefano Boeri, considera que esta experiência procura “encontrar um equilíbrio entre o ambiente urbano e a natureza”. A CNN prevê que a flora envolvida na Forest City absorva quase dez mil toneladas de dióxido de carbono e 57 toneladas de partículas poluentes por ano, produzindo 900 toneladas de oxigénio anuais e diminuindo, simultaneamente, a temperatura do ar.

O desenvolvimento ambiental nesta cidade será possível graças à implementação de painéis solares nos telhados das habitações, que irão recolher energia renovável solar para alimentar os edifícios, enquanto a energia geotérmica encarregar-se-á do ar condicionado.

No ano passado, o Conselho de Estado da China publicou normas que proibiam a construção de edifícios “estranhos”, construídos “de forma ímpar” ou que não tivessem qualquer característica ou ligação ao património cultural do país. O governo chinês pretendia, com a aplicação destas diretrizes, alterar o seu foco arquitetónico para três metas: “económico, verde e bonito”.

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