[weglot_switcher]

China quer tarifas dos Estados Unidos retiradas na primeira fase do acordo comercial

O presidente do Comité de Finanças do Senado dos EUA, Chuck Grassley, informou os repórteres na terça-feira que Pequim convidou o representante comercial dos Estados Unidos Robert Lighthizer e o secretário do Tesouro Steven Mnuchin para conversas pessoais em Pequim.
  • Presidente chinês, Xi Jinping, e governante norte-americano, Donald Trump, conversam durante evento em Pequim, em 2017
1 Dezembro 2019, 16h26

A principal prioridade de Pequim em qualquer fase de um acordo comercial com os Estados Unidos é retirar as tarifas existentes sobre produtos chineses, revela este domingo a agência “Reuters”, citando “Global Times” da China.

Fontes com conhecimento direto das negociações comerciais disseram ao “Global Times” no sábado que “os Estados Unidos devem retirar as tarifas existentes, e não as planeaadas, como parte do acordo”.

O mesmo jornal também citou outra fonte não identificada próxima às negociações, dizendo que as autoridades americanas estavam a resistir a essa exigência porque as tarifas são a sua única arma na guerra comercial e desistir disso significaria uma “rendição”.

Na terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, referiu que Washington estava no “ponto final” de um acordo que visava neutralizar uma guerra comercial de 16 meses com a China, alguns dias depois do presidente chinês Xi Jinping expressar o seu desejo de um acordo comercial.

Fontes próximas à Casa Branca disseram à “Reuters” no mês passado, que a assinatura do contrato da primeira fase poderá não ocorrer até ao ano novo, ao contrário do que se esperava inicialmente de que o acordo fosse concluído até ao final de novembro.

O presidente do Comité de Finanças do Senado dos EUA, Chuck Grassley, informou os repórteres na terça-feira que Pequim convidou o representante comercial dos Estados Unidos Robert Lighthizer e o secretário do Tesouro Steven Mnuchin para conversas pessoais em Pequim.

Grassley disse que Lighthizer e Mnuchin estavam dispostos a partir caso vissem “uma oportunidade real de conseguirem um acordo final”.

Uma fonte próxima das negociações comerciais também disse à “Reuters” que as autoridades americanas poderiam viajar para a China após o feriado de Ação de Graças de quinta-feira nos Estados Unidos.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.