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China regista novos casos de Covid-19 e gera preocupações para a economia global

A rígida política ‘Covid zero’ do governo chinês tem levado a confinamentos que castigaram a economia global na primeira metade do ano, uma possibilidade que se volta a levantar perante a subida de casos na segunda maior economia mundial.
6 Julho 2022, 09h59

Os casos de Covid-19 na China estão a subir novamente, levando o governo local a decretar novos confinamentos em Xangai perante a descoberta de 24 novas infeções na terça-feira.

A cidade mais populosa da China viu renovadas as restrições pandémicas depois de ser registado um surto com origem num estabelecimento ilegal de karaoke, segundo as autoridades de saúde de Xangai. Apesar da ordem de encerramento destas casas de entretenimento, outros estabelecimentos culturais, como bibliotecas e cinemas, permanecerão abertos.

A política rígida ‘Covid zero’ aplicada pelo governo chinês contrasta com a generalidade das economias mais desenvolvidas, que têm vindo a desenvolver esforços para retornar a normalidade apesar do coronavírus. O diagnóstico deste novo surto colocou, portanto, os mercados internacionais em alvoroço, temendo novos confinamentos generalizados que afetem significativamente a atividade global.

Além de Xangai, outras cidades e províncias chinesas têm reportado novos casos de infeção confirmada, ainda que em números que seriam considerados reduzidos noutras geografias.

Pequim, a capital do país, reportou três casos novos esta quarta-feira e seis no dia anterior, enquanto a província de Anhui, onde mais de um milhão de pessoas estão impedidas de sair em várias cidades de pequena dimensão, regista atualmente 222 casos ativos.

Também Macau, que se encontra sob administração chinesa, decretou o encerramento do Hotal Grand Lisboa, um dos mais famosos da ilha, depois de serem encontrados mais de uma dúzia de casos, numa altura em que a região reporta mais de mil casos no último mês.

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