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China Three Gorges faz registo da OPA em Bruxelas e fica na EDP

Chineses vão cumprir as formalidades da oferta sobre a EDP, mas mesmo se os vários entraves colocarem a operação em xeque, prometem manter-se firmes na empresa. Fundo ‘abutre’ vai agir.
8 Fevereiro 2019, 07h48

Nove meses: uma gestação longa de uma oferta que poderá no final manter quase tudo na mesma. Pressionada por notícias sobre uma eventual desistência, e prestes a enfrentar o ‘ativismo’ de um fundo ‘abutre’, a China Three Gorges quer continuar a ser a maior acionista da EDP e, apesar dos obstáculos, vai finalmente notificar Bruxelas da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a elétrica. Fonte próxima à CTG revelou ao Jornal Económico que o registo da oferta à Direção Geral da Concorrência da União Europeia “será efetuado e concluído no final de fevereiro, atendendo a que os respetivos trabalhos estão em curso”.

Várias fontes do setor e dos mercados financeiros referem que o foco da estatal chinesa tem estado em responder à perguntas de Bruxelas. No entanto, os principais obstáculos que a OPA vai enfrentar até poderão residir noutros centros de decisão. Em Lisboa, o parecer da ERSE sobre a (falhada)tentativa da chinesa Datang adquirir a produtora portuguesa Generg poderá ser um obstáculo intransponível, pois poderá ter criado jurisprudência sobre remédios que serão amargos demais para Pequim. Em Washington, em tempos de tensão EUA-China, a probabilidade do Comité de Investimento Estrangeiro (CFIUS)  chumbar a oferta é vista como elevada.

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