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Ciberataques geraram mais de dois mil incidentes no primeiro semestre

As práticas dos cibercriminosos são cada vez mais sofisticadas, de tal forma que, de janeiro a junho, causaram danos a 11 empresas portuguesas, de acordo com um estudo da S21sec.
6 Setembro 2023, 16h25

Os ataques informáticos continuam a ameaçar as empresas portuguesas, de tal forma que foram 11 as afetadas no primeiro semestre do ano, sendo que os ataques de ransomware continuam a ser as maior ameaça. Os dados são de um estudo da S21sec, que trabalha com serviços de cibersegurança.

Cibercriminosos atacam instituições de ensino e investigação

Entre janeiro e junho registou-se um total de 2.127 incidentes relacionados com ransomware, o que representa um disparo de 43%, de acordo com os dados do mesmo estudo. Nestes casos, os cibercriminosos procuram bloquear a utilização de sistemas ou dispositivos e posteriormente exigir um resgate para que estes possam voltar a funcionar.

Os Estados Unidos emergem como o país cujas empresas sofreram mais ataques neste âmbito, com um total superior a mil eventos. Seguem-se Reino Unido, Alemanha e França. Destacam-se as ofensivas contra o sector da indústria, num total de 607, ao passo que a consultoria (259) ficou na segunda posição. Mais abaixo ficaram o sector tecnológico (187), saúde (162) e serviços (116). Os restantes ataques foram direcionados a segmentos como os transportes, energia ou telecomunicações, por exemplo.

Ao mesmo tempo que os mecanismos de defesa evoluem, também os ataques se tornam mais sofisticados, quer ao nível das táticas, como das técnicas e procedimentos de ataque.

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