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Cofina conclui que proposta do MBO é mais favorável mas deixa decisão nas mãos da AG

Decisão final sobre venda da Cofina Media (dona do “Correio da Manhã”) será tomada em assembleia-geral. Dois acionistas controlam metade do capital autorizado a votar por não ter conflitos de interesse.
22 Setembro 2023, 23h16

A administração da Cofina SGPS concluiu hoje que a proposta apresentada pelo consórcio liderado por Luís Santana e outros quadros do grupo para a compra da sua unidade de comunicação social, a Cofina Media, é a que melhor defende os interesses dos acionistas, apurou o Jornal Económico. As duas propostas em cima da mesa – a do referido MBO e a da Media Capital – serão submetidas à assembleia-geral, que tomará a decisão final.

Numa reunião que teve hoje lugar, o board da Cofina decidiu que a proposta do management buyout (MBO), que conta com Cristiano Ronaldo como investidor, é a mais favorável por ser a mais elevada, com uma oferta de 56,8 milhões de euros. A outra proposta em cima da mesa, da Media Capital (dona da TVI e da CNN), é inferior em 800 mil euros.

Além disso, a proposta do MBO não prevê condições suspensivas, pelo que os administradores da Cofina entenderam que é mais favorável que a do grupo liderado por Mário Ferreira.

Sabe o JE que a decisão será comunicada pela Cofina SGPS ao mercado nas próximas horas.

Tal como o JE noticiou na passada segunda-feira, os acionistas e administradores que integram o MBO – Paulo Fernandes, Domingos Matos e João Borges de Oliveira – estão impedidos de votar e de deliberar sobre este assunto, pelo que a decisão está agora nas mãos de dois acionistas que controlam 50% do capital que está autorizado a votar por não ter conflitos de interesse: Ana Mendonça e Pedro Borges de Oliveira.

 

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