A Colômbia produz atualmente 860 mil barris diários de petróleo, mas quer aumentar a produção para alcançar a auto-suficiência energética. A exploração de gás de xisto pelo método de ‘fracking’, ou fraturamento hidráulico, seria uma forma de o atingir.
Nesse sentido, vai iniciar já no segundo semestre de 2020 o início de testes de perfuração pelo método de ‘fracking’, cujos resultados serão decisivos para a decisão definitva quanto à exploração futura.
Os defensores do ‘fracking’ consideram-no o meio para alcançar a auto-suficiência energética: apenas quatro explorações permitiriam gerar receitas na casa dos 5 mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros) a partir do momento em que se iniciasse a produção.
O ‘fracking’ é uma técnica não convencional de exploração de petróleo e gás principalmente de xisto, que conta com a oposição do movimento ambientalista devido ao facto de ser muito poluente. Em países como França, Alemanha e Irlanda está proibido. Na América latina, a onda ‘anti-fracking’ também tem crescido, com destaque para o Brasil, onde mais de 350 cidades já aprovaram leis que proíbem esta prática.
Felipe Bayón, CEO da Ecopetrol, que fez o anúncio, admite, que a exploração através do ‘fracking’ tem muitos mais interessados. “Há muitas empresas que operam em áreas não convencionais que gostariam de entrar na Colômbia”, afirmou à agência de notícias Reuters.
Segundo Bayón, o investimento a realizar pela Ecopetrol em consórcio com a norte-americana OXY (Occidental Petroleum Corp, permitirá à colombiana desenvolver a massa crítica necessária para explorar os depósitos betuminosos existentes no país.
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