O combate à precariedade foi um dos temas debatidas na Assembleia Legislativa da Madeira, no âmbito do Orçamento Regional para a Inclusão e os Assuntos Sociais. O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, defendeu que uma das formas de atenuar a situação passa por criar as condições para que as empresas gerem emprego.
A resposta surgiu na sequência da intervenção de Ricardo Lume, deputado do PCP, que apontava relacionava a pobreza com os baixos salários e instabilidade laboral.
“Temos 27% da população em risco de pobreza e isso dificulta o acesso habitação”, alertou Mário Pereira, deputado do CDS-PP.
O centrista apreciou as medidas propostas pelo executivo na habitação mas diz que estas são deficitárias tendo em conta o crescimento da economia da Madeira que tem criado uma “situação de especulação mobiliária” o que dificulta o acesso à habitação.
“O crescimento económico deve servir para combater as desigualdades”, reforçou Rui Barreto, líder parlamentar do CDS-PP Madeira.
A secretária regional da Inclusão e dos Assuntos Sociais, Rita Andrade, disse ainda que as altas problemáticas “é um problema de todos” e que “uma grande parte das altas clínicas não podem ser acomodadas” em lares.
“A única resposta é a rede de cuidados continuados, ajustados à necessidades dos utentes”, realçou a governante.
A deputado do PS, Mafalda Gonçalves, questionou o executivo sobre os apoios às à natalidade e do abono pré-natal. Rita Andrade referiu que a resposta relativamente aos abonos baixou de 158 para 34 dias.
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