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“Combater a precariedade é criar as condições para as empresas gerarem emprego”, defende Pedro Calado

As altas problemáticas foi outro assunto abordado. Rita Andrade, secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais, diz que “é um problema de todos” e que a solução passa pela rede de cuidados continuados.
13 Dezembro 2018, 15h14

O combate à precariedade foi um dos temas debatidas na Assembleia Legislativa da Madeira, no âmbito do Orçamento Regional para a Inclusão e os Assuntos Sociais. O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, defendeu que uma das formas de atenuar a situação passa por criar as condições para que as empresas gerem emprego.

A resposta surgiu na sequência da intervenção de Ricardo Lume, deputado do PCP, que apontava relacionava a pobreza com os baixos salários e instabilidade laboral.

“Temos 27% da população em risco de pobreza e isso dificulta o acesso habitação”, alertou Mário Pereira, deputado do CDS-PP.

O centrista apreciou as medidas propostas pelo executivo na habitação mas diz que estas são deficitárias tendo em conta o crescimento da economia da Madeira que tem criado uma “situação de especulação mobiliária” o que dificulta o acesso à habitação.

“O crescimento económico deve servir para combater as desigualdades”, reforçou Rui Barreto, líder parlamentar do CDS-PP Madeira.

A secretária regional da Inclusão e dos Assuntos Sociais, Rita Andrade, disse ainda que as altas problemáticas “é um problema de todos” e que “uma grande parte das altas clínicas não podem ser acomodadas” em lares.

“A única resposta é a rede de cuidados continuados, ajustados à necessidades dos utentes”, realçou a governante.

A deputado do PS, Mafalda Gonçalves, questionou o executivo sobre os apoios às à natalidade e do abono pré-natal. Rita Andrade referiu que a resposta relativamente aos abonos baixou de 158 para 34 dias.

 

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